Pai e Irmã de Vitória Regina fazem desabafo comovente e expõem detalhes sobre o suspeito

Perder uma filha em circunstâncias tão trágicas é algo que ultrapassa qualquer entendimento humano. Quando essa perda se entrelaça a uma investigação criminal, o sofrimento se mistura à revolta. Em um país onde a violência contra jovens mulheres é alarmante, casos como o de Vitória Regina de Sousa escancaram a necessidade urgente de justiça e esclarecimentos.

Vitória, de apenas 17 anos, desapareceu no dia 26 de fevereiro. Após dias de angústia, seu corpo foi localizado em 5 de março, em condições que chocaram o país. A brutalidade do crime mobilizou a opinião pública e levou os familiares da jovem a se manifestarem, cobrando respostas das autoridades e expondo suas dúvidas sobre o caso.

Carlos e Vanessa, pai e irmã da vítima, revelaram desconfiança em relação à versão apresentada por Maicol Sales dos Santos, principal suspeito. Vanessa mencionou que o laudo sugere que Vitória pode ter sido mantida em cativeiro, o que contradiz a alegação de que o crime aconteceu de forma imediata dentro de um veículo. Ela também destacou a falta de provas que sustentem a narrativa oferecida pelo suspeito.

A família acredita que Maicol não tenha agido sozinho. Uma testemunha teria visto duas pessoas no carro utilizado por ele, o que reforça essa hipótese. Carlos desconfia que Maicol esteja protegendo alguém, talvez por medo de ameaças ou por envolvimento de pessoas próximas. Segundo ele, “a gente sabe que ele não agiu sozinho”, reforçando o desejo por respostas mais profundas.

A dor de Carlos é ainda mais intensa por já ter perdido outro filho anteriormente. Ele contou como soube da morte de Vitória por meio do olhar de um guarda conhecido, e Vanessa relembrou o momento devastador em que reconheceu o corpo da irmã. Agora, a família segue clamando por justiça e transparência, enquanto o caso, mesmo após um mês do achado do corpo, ainda não apresenta uma conclusão satisfatória.